Na Praia Festival acaba e movimenta a cena cultural e econômica de Brasília

O Na Praia Festival se despediu da edição de 2022 no último domingo, 11 de setembro, com apresentação da banda Natiruts e da cantora Marina Sena, reunindo 11 mil pessoas na noite de encerramento da sua sexta edição. Foram quase três meses de evento, com um público geral de mais de 300 mil pessoas.

Nos quase 40 dias de show, foram gerados mais de 40 mil postos de trabalho, número maior dos 38 mil da edição de 2019.

O evento se manteve como lixo zero, onde a taxa de reaproveitando de resíduos foi de 95,5%, o que significa que menos de 5% do lixo gerado foi para o aterro sanitário de Samambaia, batendo a meta de performance. O restante foi separado e destinado para reciclagem ou compostagem.

Outras números também se destacam, como a economia de mais de um milhão de litros de água e mais de 190 toneladas de alimentos arrecadadas, batendo recorde da última edição, em 2019, que foram arrecadadas 161 toneladas. Com isso, serão doadas mais de 900 mil refeições para o Mesa Brasil nos próximos dias.

O Na Praia social recebeu 2 mil pessoas, entre pessoas com deficiência, crianças de escolas públicas e pessoasem situaçãode vulnerabilidade.

E, mesmo com o fim do evento, as ações do Na Praia não param. Como já é tradição, ao começarem as chuvas, haverá a plantação de 50 mil metros quadrados de Cerrado na Bacia do Rio Descoberto, que abastece com água de qualidade grande parte do Distrito Federal.

Outra ação pós-festival será a inauguração de uma cozinha escola para a comunidade de Santa Luzia, na Estrutural, na base solidária da Central Única de Favelas – CUFA. A ideia é proporcionar cursos profissionalizantes para aqueles que não conseguem sair para trabalhar, sobretudo mães.

Durante a realização do festival, como uma iniciativa do evento, a R2 iniciou um curso de bartender para pessoas trans, o qual o trabalho de conclusão será na festa Surreal, que o grupo realiza no próximo dia 24 de setembro.

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